Ariane Paixão

Confesso publicamente que não foi uma decisão fácil me inscrever no curso PMP. Até 2020 eu era uma “máquina”. Conseguia fazer atividade física regularmente, trabalhar, estudar e batia todas as minhas metas traçadas. Sempre fui disciplinada e assim seguia conquistando mais e mais, principalmente na vida profissional. Com a pandemia, tive uma carga exaustiva de trabalho. Sou médica infectologista e trabalhei na linha de frente. Depois deste período de “guerra” pra mim, eu nunca mais fui a mesma. Hoje em dia meu corpo busca somente o prazer . . . Gosto de fazer artesanato, ver filmes, jardinagem. Nada que demanda um certo esforço intelectual, meu corpo obedece. Fiz uma bateria de exames, passei por profissionais médicos que descartaram algum distúrbio orgânico. Um ponto positivo que mantive foi minha alimentação. Sinto prazer em me alimentar de maneira saudável e mesmo sedentária, consegui manter meu peso ideal. Um fator (“talvez confundidor”) para a baixa do meu desempenho intelectual, seja a entrada no Instagram. Até 2020 eu não usava este aplicativo. Durante a pandemia minha irmã insistiu para eu me inscrever com o intuito de me distrair e assim fiz. Sou uma pessoa controlada nas horas desperdiçadas sobre as telas, porém ainda me sinto culpada por não usar este tempo lendo ou estudando. Minha capacidade de concentração realmente declinou após a chegada do Instagram na minha vida. Vim buscar disciplina para as atividades físicas, intelectuais e talvez uma profissão/negócio próprio paralelo à minha profissão médica no método PMP. Sozinha não estou dando conta e me sinto estagnada. Acompanho a tempos a Danielle Noce e a admiro como pessoa (muito humanizada) e profissional. Por isso escolhi o método PMP (dentre muitos outros oferecidos no mercado). Espero sinceramente colher bons frutos deste curso que inicio agora. Um abraço a todos(as). A.P