Katiane Magda Webers Postado 8 de Março de 2025 Postado 8 de Março de 2025 Herdeiras, vim aqui abrir meu coração para vocês e contar os episódios da minha vida que têm se desenrolado depois da minha entrada no PMP. Entrei para o PMP em dezembro de 2024, com toda aquela motivação e esperança que permeiam o final de ano e a chegada de um novo ciclo. O famoso "agora vai" estava presente em cada uma das minhas decisões naquele momento e quando vi os anúncios do PMP no Instagram pensei "agora sim encontrei o que estava me faltando". Acontece, herdeiras, que a minha vida adulta inteira foi um "agora vai" atrás do outro. Sempre começando qualquer projeto motivada, engajada, e até mesmo tendo resultados, porém nunca chegando até o final. Parecia que sempre tinha algo que me fazia desistir no meio, desacreditando da minha capacidade de chegar até o final. Vou poupar vocês de 15 anos de reviravoltas da minha vida e apenas dizer que desde os meus 17 anos até agora muitos eventos traumáticos aconteceram, e eu invariavelmente culpava algum deles pelos meus fracassos. Há 7 anos passei a frequentar o consultório psiquiátrico do meu antigo médico, que me diagnosticou com ansiedade e passou a me medicar para isso. Foi uma luta para mim aceitar o diagnóstico e a necessidade da medicação. Mas mais do que isso, foi uma luta tratar por 7 anos e não ver resultados, não ver evolução. Constantemente trocávamos a medicação por eu indicar que não sentia mais efeitos, ou que tínhamos corrigido um problema, mas que eu vinha experimentando ainda outros. Não entendo nada de medicina, mas sentia que algo não estava certo. Na verdade eu me culpava. Sentia que estava sendo "preguiçosa" e "desleixada", que não estava me esforçando o suficiente, que não estava sendo "forte" o suficiente e que era por isso que o tratamento não estava dando resultado, e era por isso também que eu não conseguia fazer as coisas na minha vida funcionarem. Pois bem... Entrei para o PMP e fiz os módulos 1, 2 e 3 entre dezembro e janeiro, e tudo o que a Dani falava fazia muito sentido para mim. Mas teve uma aula específica onde ela fala que não é normal sentir cansaço, ou preguiça ou seja o que for, o tempo todo e que deveríamos nos consultar com um médico, fazer exames, que poderia ser algum desequilíbrio no nosso corpo e que era bom garantirmos a nossa saúde para poder correr atrás das nossas metas. Sei que ela não falou nessas palavras, mas foi assim que bateu em mim. E esse assunto me perseguiu. Ou, como diz o meme "alugou um triplex na minha cabeça". Poxa, eu estava indo regularmente ao médico. Por que então as coisas não estavam melhores? No impulso, entrei em contato com a secretaria de outro psiquiatra da cidade, que já tinha tratado outras pessoas que eu conhecia, e consegui marcar uma consulta para 2 semanas depois. Marquei particular mesmo, paguei uma fortuna na taxa de consulta, mas decidi que não dava mais para esperar. Após contar toda a minha trajetória para o novo médico veio a explicação: o que eu tinha não era ansiedade, ou pelo menos não só ansiedade. Estávamos tratando o problema errado por anos! O novo médico me explicou muito sobre o novo diagnostico, como essa doença afeta a minha vida e por que o tratamento anterior não estava funcionando. De repente tudo fez sentido e eu senti um peso gigante sair das minhas costas. Tudo aquilo que eu julgava como "preguiça", "desleixo" ou falta de força de vontade eram na verdade consequências desse novo diagnostico, consequências do mal funcionamento de outra região do meu cérebro que nada tem a ver com a ansiedade. Iniciei imediatamente o novo tratamento e também o "desmame" da medicação que eu vinha usando. Hoje fazem 20 dias que iniciei esse tratamento e posso dizer que muitas coisas já mudaram por aqui. Tenho tido mais disposição e energia, e o principal, de forma mis estável do que vinha tendo antes. Sei que ainda tenho uma longa jornada pela frente, mas só de saber que estou agora indo na direção correta já me sinto aliviada. Por isso, quero reforçar para vocês, herdeiras, o que coloquei no título: busque uma segunda opinião sempre! Seja com médicos, com consultores, ou qualquer outro assunto. E de fato, como a Dani orientou, procurem seus médicos, coloquem os exames em dia e cuidem da sua saúde. Um grande abraço a todas!! 3
Joane Priscilla Teixeira De Lima Postado 9 de Março de 2025 Postado 9 de Março de 2025 On 08/03/2025 at 20:01, Katiane Magda Webers disse: Herdeiras, vim aqui abrir meu coração para vocês e contar os episódios da minha vida que têm se desenrolado depois da minha entrada no PMP. Entrei para o PMP em dezembro de 2024, com toda aquela motivação e esperança que permeiam o final de ano e a chegada de um novo ciclo. O famoso "agora vai" estava presente em cada uma das minhas decisões naquele momento e quando vi os anúncios do PMP no Instagram pensei "agora sim encontrei o que estava me faltando". Acontece, herdeiras, que a minha vida adulta inteira foi um "agora vai" atrás do outro. Sempre começando qualquer projeto motivada, engajada, e até mesmo tendo resultados, porém nunca chegando até o final. Parecia que sempre tinha algo que me fazia desistir no meio, desacreditando da minha capacidade de chegar até o final. Vou poupar vocês de 15 anos de reviravoltas da minha vida e apenas dizer que desde os meus 17 anos até agora muitos eventos traumáticos aconteceram, e eu invariavelmente culpava algum deles pelos meus fracassos. Há 7 anos passei a frequentar o consultório psiquiátrico do meu antigo médico, que me diagnosticou com ansiedade e passou a me medicar para isso. Foi uma luta para mim aceitar o diagnóstico e a necessidade da medicação. Mas mais do que isso, foi uma luta tratar por 7 anos e não ver resultados, não ver evolução. Constantemente trocávamos a medicação por eu indicar que não sentia mais efeitos, ou que tínhamos corrigido um problema, mas que eu vinha experimentando ainda outros. Não entendo nada de medicina, mas sentia que algo não estava certo. Na verdade eu me culpava. Sentia que estava sendo "preguiçosa" e "desleixada", que não estava me esforçando o suficiente, que não estava sendo "forte" o suficiente e que era por isso que o tratamento não estava dando resultado, e era por isso também que eu não conseguia fazer as coisas na minha vida funcionarem. Pois bem... Entrei para o PMP e fiz os módulos 1, 2 e 3 entre dezembro e janeiro, e tudo o que a Dani falava fazia muito sentido para mim. Mas teve uma aula específica onde ela fala que não é normal sentir cansaço, ou preguiça ou seja o que for, o tempo todo e que deveríamos nos consultar com um médico, fazer exames, que poderia ser algum desequilíbrio no nosso corpo e que era bom garantirmos a nossa saúde para poder correr atrás das nossas metas. Sei que ela não falou nessas palavras, mas foi assim que bateu em mim. E esse assunto me perseguiu. Ou, como diz o meme "alugou um triplex na minha cabeça". Poxa, eu estava indo regularmente ao médico. Por que então as coisas não estavam melhores? No impulso, entrei em contato com a secretaria de outro psiquiatra da cidade, que já tinha tratado outras pessoas que eu conhecia, e consegui marcar uma consulta para 2 semanas depois. Marquei particular mesmo, paguei uma fortuna na taxa de consulta, mas decidi que não dava mais para esperar. Após contar toda a minha trajetória para o novo médico veio a explicação: o que eu tinha não era ansiedade, ou pelo menos não só ansiedade. Estávamos tratando o problema errado por anos! O novo médico me explicou muito sobre o novo diagnostico, como essa doença afeta a minha vida e por que o tratamento anterior não estava funcionando. De repente tudo fez sentido e eu senti um peso gigante sair das minhas costas. Tudo aquilo que eu julgava como "preguiça", "desleixo" ou falta de força de vontade eram na verdade consequências desse novo diagnostico, consequências do mal funcionamento de outra região do meu cérebro que nada tem a ver com a ansiedade. Iniciei imediatamente o novo tratamento e também o "desmame" da medicação que eu vinha usando. Hoje fazem 20 dias que iniciei esse tratamento e posso dizer que muitas coisas já mudaram por aqui. Tenho tido mais disposição e energia, e o principal, de forma mis estável do que vinha tendo antes. Sei que ainda tenho uma longa jornada pela frente, mas só de saber que estou agora indo na direção correta já me sinto aliviada. Por isso, quero reforçar para vocês, herdeiras, o que coloquei no título: busque uma segunda opinião sempre! Seja com médicos, com consultores, ou qualquer outro assunto. E de fato, como a Dani orientou, procurem seus médicos, coloquem os exames em dia e cuidem da sua saúde. Um grande abraço a todas!! Nossa, quanto tempo de sofrimento por um diagnóstico precipitado... Sinto muito por isso! Como é importante buscar mais de uma opinião, e quão perigoso pode ser a medicina quando não utilizada de maneira ética. Nós (não médicos) ficamos a mercê daquele que diz saber o que está fazendo. Mas já passou, agora é cuidar realmente do que você têm. Buscar seu autoconhecimento e que feliz que você têm conseguido entender e tratar as causas para a "preguiça" E "desleixo". Desejo que seja um divisor de águas no seu caminho e saiba que assistir as aulas, aplicar as ferramentas te dará a oportunidade de atingir seus objetivos e sobrará tempo para conquistar sonhos ☺✨ Além disso aqui na comunidade se sinta sempre acolhida, esse espaço é NOSSO! 1
Dani Ribeiro Postado 10 de Março de 2025 Postado 10 de Março de 2025 On 08/03/2025 at 20:01, Katiane Magda Webers disse: Herdeiras, vim aqui abrir meu coração para vocês e contar os episódios da minha vida que têm se desenrolado depois da minha entrada no PMP. Entrei para o PMP em dezembro de 2024, com toda aquela motivação e esperança que permeiam o final de ano e a chegada de um novo ciclo. O famoso "agora vai" estava presente em cada uma das minhas decisões naquele momento e quando vi os anúncios do PMP no Instagram pensei "agora sim encontrei o que estava me faltando". Acontece, herdeiras, que a minha vida adulta inteira foi um "agora vai" atrás do outro. Sempre começando qualquer projeto motivada, engajada, e até mesmo tendo resultados, porém nunca chegando até o final. Parecia que sempre tinha algo que me fazia desistir no meio, desacreditando da minha capacidade de chegar até o final. Vou poupar vocês de 15 anos de reviravoltas da minha vida e apenas dizer que desde os meus 17 anos até agora muitos eventos traumáticos aconteceram, e eu invariavelmente culpava algum deles pelos meus fracassos. Há 7 anos passei a frequentar o consultório psiquiátrico do meu antigo médico, que me diagnosticou com ansiedade e passou a me medicar para isso. Foi uma luta para mim aceitar o diagnóstico e a necessidade da medicação. Mas mais do que isso, foi uma luta tratar por 7 anos e não ver resultados, não ver evolução. Constantemente trocávamos a medicação por eu indicar que não sentia mais efeitos, ou que tínhamos corrigido um problema, mas que eu vinha experimentando ainda outros. Não entendo nada de medicina, mas sentia que algo não estava certo. Na verdade eu me culpava. Sentia que estava sendo "preguiçosa" e "desleixada", que não estava me esforçando o suficiente, que não estava sendo "forte" o suficiente e que era por isso que o tratamento não estava dando resultado, e era por isso também que eu não conseguia fazer as coisas na minha vida funcionarem. Pois bem... Entrei para o PMP e fiz os módulos 1, 2 e 3 entre dezembro e janeiro, e tudo o que a Dani falava fazia muito sentido para mim. Mas teve uma aula específica onde ela fala que não é normal sentir cansaço, ou preguiça ou seja o que for, o tempo todo e que deveríamos nos consultar com um médico, fazer exames, que poderia ser algum desequilíbrio no nosso corpo e que era bom garantirmos a nossa saúde para poder correr atrás das nossas metas. Sei que ela não falou nessas palavras, mas foi assim que bateu em mim. E esse assunto me perseguiu. Ou, como diz o meme "alugou um triplex na minha cabeça". Poxa, eu estava indo regularmente ao médico. Por que então as coisas não estavam melhores? No impulso, entrei em contato com a secretaria de outro psiquiatra da cidade, que já tinha tratado outras pessoas que eu conhecia, e consegui marcar uma consulta para 2 semanas depois. Marquei particular mesmo, paguei uma fortuna na taxa de consulta, mas decidi que não dava mais para esperar. Após contar toda a minha trajetória para o novo médico veio a explicação: o que eu tinha não era ansiedade, ou pelo menos não só ansiedade. Estávamos tratando o problema errado por anos! O novo médico me explicou muito sobre o novo diagnostico, como essa doença afeta a minha vida e por que o tratamento anterior não estava funcionando. De repente tudo fez sentido e eu senti um peso gigante sair das minhas costas. Tudo aquilo que eu julgava como "preguiça", "desleixo" ou falta de força de vontade eram na verdade consequências desse novo diagnostico, consequências do mal funcionamento de outra região do meu cérebro que nada tem a ver com a ansiedade. Iniciei imediatamente o novo tratamento e também o "desmame" da medicação que eu vinha usando. Hoje fazem 20 dias que iniciei esse tratamento e posso dizer que muitas coisas já mudaram por aqui. Tenho tido mais disposição e energia, e o principal, de forma mis estável do que vinha tendo antes. Sei que ainda tenho uma longa jornada pela frente, mas só de saber que estou agora indo na direção correta já me sinto aliviada. Por isso, quero reforçar para vocês, herdeiras, o que coloquei no título: busque uma segunda opinião sempre! Seja com médicos, com consultores, ou qualquer outro assunto. E de fato, como a Dani orientou, procurem seus médicos, coloquem os exames em dia e cuidem da sua saúde. Um grande abraço a todas!! @Elaine Pastore obrigada por compartilha um pouco da sua história. Que bom que agora encontrou um profissional que receitou a medicação certa para o seu diagnóstico. Fico muito feliz em saber que já está se sentindo melhor. Buscar uma segunda uma opinião é fundamental. Conte com a gente para o que precisar.
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