Amanda Hikari Postado 2 de Maio de 2025 Postado 2 de Maio de 2025 Olá Herdeiras, como estão? Bem, ultimamente andei bem sumida da comunidade, eu sei. E bem sumida das redes sociais também, o que parece contra-intuitivo já que eu me dediquei tanto ao desafio do mês de fevereiro (Bingo do Conteúdo). Mas tive que “sumir” por uma boa causa… Estou grávida! 🤰🏻 Sim, é isso, estou gravidinha de 13 semanas (ou 3 meses para as não-grávidas rsrs) Descobri a gravidez no início de março e a minha vida deu um 180 graus, um salto duplo twist carpado. Primeiro pela surpresa. Apesar de já conversar com o meu marido sobre ter filhos, o nosso plano era curtir um pouco mais a vida de recém-casados (não completou nem 1 ano ainda 😅), viajar mais, me estabelecer profissionalmente, mudar para uma casa maior, e aí tentaríamos. Ao mesmo tempo, a gente ficava preocupado em não conseguir engravidar porque eu tomei anticoncepcional por mais de 13 anos, e ele já foi ao urologista ainda jovem com possíveis problemas de fertilidade. Então a gente ficava meio receoso em não conseguir engravidar. Imaginem a surpresa quando a gente nem estava tentando e descobrimos o positivo?? Depois do susto, começaram os tais enjôos matinais, que convenhamos, deveriam ser chamados de enjôos infinitos porque não duram só pela manhã. Com o enjôo, tive muita dificuldade de conseguir comer qualquer coisa, o que me fazia sentir fraca e cansada o tempo todo. Não consegui sequer ir à academia. A rotina mudou completamente. Se antes eu estava focada em treinar e cuidar da minha saúde, nesses primeiros meses de gestação eu só queria sobreviver. Não bastasse, todo o mal estar e cansaço era acompanhado por um sentimento de culpa enorme. Culpa por não estar conseguindo comer e nutrir o bebê, culpa por não estar fazendo exercícios. Logo eu, que jurava que seria uma grávida fitness. A gravidez já chegou dando um tapa na minha cara e mostrando que nem tudo flui como planejado. Além da culpa, veio um sentimento horrível de tristeza, que não ouvi ninguém falar sobre. Eu demorei para entender o que estava sentindo. Era como se eu não quisesse estar grávida agora que estou grávida, mesmo sonhando em ser mãe há alguns anos. E claro, eu me sentia ainda mais culpada e envergonhada por estar sentindo algo tão horrível. Eu tentava me sentir grata pela gravidez ainda mais que tínhamos tanto medo de não conseguir, mas no início, eu simplesmente não conseguia. Era como se eu estivesse de luto. Luto pela pessoa que eu sou e que eu não seria mais após a gravidez. Luto pelo casal que eu e meu marido somos, porque não seremos mais o mesmo casal. Luto pela vida que eu tenho e que não teria mais com a gravidez e com um filho. Luto pelos meus sonhos e metas, porque agora a prioridade é um ser humano pequeninho que precisará de toda a minha atenção e dedicação. Sei que parece muito mesquinho da minha parte. Mas era isso que eu sentia e foi muito difícil entender o que sentia, mais difícil ainda expor tudo isso ao meu marido, que foi super paciente e acolhedor comigo nessa fase. Mas foi uma fase necessária para eu compreender que daqui pra frente tudo vai ser diferente mesmo. E não é porque vai ser diferente que precisa ser ruim. Muito pelo contrário. Serei uma pessoa melhor sendo mãe, seremos um casal mais forte e unido sendo pais, e a minha vida com certeza será melhor com a chegada do nosso filho. Ou filha. E os meus sonhos e metas trarão um novo propósito à minha vida, e o baby me trará foco ao que realmente importa. Terei de fazer um recálculo de rota completa para os planos que tracei para 2025 (Tchau 100a São Silvestre!! rsrs), mas a meta principal agora é gestar com saúde e trazer ao mundo a minha filhinha (ou filhinho) com boa saúde. Dei uma sumida das redes e da comunidade para me preservar e descansar. Com o enjôo mais o cansaço e mais essa fase que denominei de luto, foi impossível dar conta de tudo. Aliás, eu não dei conta de nada. Nem de cozinhar, que é algo que eu amava fazer, porque só o cheiro de comida me dá enjôo rsrs Quando conseguia trabalhar, foquei em entregar as encomendas, e larguei as redes sociais às moscas, o que é uma pena porque eu consegui uma boa tração com o desafio de fevereiro. Mas como já disse antes, a vida me mostrou que é uma caixinha de surpresa mesmo. Agora estou iniciando o segundo trimestre da gestação, sentindo menos enjôo e mais disposição. Me sentindo mais confiante nesse novo papel. Estou estabelecendo uma nova rotina e me ajustando à ela, até porque não consigo mais acordar às 5:30 para ir treinar, e preciso da ajuda do meu marido para preparar as refeições de casa. Tentarei voltar a ativa aqui na comunidade e contar mais sobre a experiência de gestar por aqui, além de pedir dicas para as mamães também rsrs Aproveitando, mamães herdeiras, qual o melhor conselho que você daria para uma mãe de primeira viagem? Um beijo a todas, Amanda. 4
Joane Priscilla Teixeira De Lima Postado 2 de Maio de 2025 Postado 2 de Maio de 2025 On 02/05/2025 at 11:23, Amanda Hikari disse: Olá Herdeiras, como estão? Bem, ultimamente andei bem sumida da comunidade, eu sei. E bem sumida das redes sociais também, o que parece contra-intuitivo já que eu me dediquei tanto ao desafio do mês de fevereiro (Bingo do Conteúdo). Mas tive que “sumir” por uma boa causa… Estou grávida! 🤰🏻 Sim, é isso, estou gravidinha de 13 semanas (ou 3 meses para as não-grávidas rsrs) Descobri a gravidez no início de março e a minha vida deu um 180 graus, um salto duplo twist carpado. Primeiro pela surpresa. Apesar de já conversar com o meu marido sobre ter filhos, o nosso plano era curtir um pouco mais a vida de recém-casados (não completou nem 1 ano ainda 😅), viajar mais, me estabelecer profissionalmente, mudar para uma casa maior, e aí tentaríamos. Ao mesmo tempo, a gente ficava preocupado em não conseguir engravidar porque eu tomei anticoncepcional por mais de 13 anos, e ele já foi ao urologista ainda jovem com possíveis problemas de fertilidade. Então a gente ficava meio receoso em não conseguir engravidar. Imaginem a surpresa quando a gente nem estava tentando e descobrimos o positivo?? Depois do susto, começaram os tais enjôos matinais, que convenhamos, deveriam ser chamados de enjôos infinitos porque não duram só pela manhã. Com o enjôo, tive muita dificuldade de conseguir comer qualquer coisa, o que me fazia sentir fraca e cansada o tempo todo. Não consegui sequer ir à academia. A rotina mudou completamente. Se antes eu estava focada em treinar e cuidar da minha saúde, nesses primeiros meses de gestação eu só queria sobreviver. Não bastasse, todo o mal estar e cansaço era acompanhado por um sentimento de culpa enorme. Culpa por não estar conseguindo comer e nutrir o bebê, culpa por não estar fazendo exercícios. Logo eu, que jurava que seria uma grávida fitness. A gravidez já chegou dando um tapa na minha cara e mostrando que nem tudo flui como planejado. Além da culpa, veio um sentimento horrível de tristeza, que não ouvi ninguém falar sobre. Eu demorei para entender o que estava sentindo. Era como se eu não quisesse estar grávida agora que estou grávida, mesmo sonhando em ser mãe há alguns anos. E claro, eu me sentia ainda mais culpada e envergonhada por estar sentindo algo tão horrível. Eu tentava me sentir grata pela gravidez ainda mais que tínhamos tanto medo de não conseguir, mas no início, eu simplesmente não conseguia. Era como se eu estivesse de luto. Luto pela pessoa que eu sou e que eu não seria mais após a gravidez. Luto pelo casal que eu e meu marido somos, porque não seremos mais o mesmo casal. Luto pela vida que eu tenho e que não teria mais com a gravidez e com um filho. Luto pelos meus sonhos e metas, porque agora a prioridade é um ser humano pequeninho que precisará de toda a minha atenção e dedicação. Sei que parece muito mesquinho da minha parte. Mas era isso que eu sentia e foi muito difícil entender o que sentia, mais difícil ainda expor tudo isso ao meu marido, que foi super paciente e acolhedor comigo nessa fase. Mas foi uma fase necessária para eu compreender que daqui pra frente tudo vai ser diferente mesmo. E não é porque vai ser diferente que precisa ser ruim. Muito pelo contrário. Serei uma pessoa melhor sendo mãe, seremos um casal mais forte e unido sendo pais, e a minha vida com certeza será melhor com a chegada do nosso filho. Ou filha. E os meus sonhos e metas trarão um novo propósito à minha vida, e o baby me trará foco ao que realmente importa. Terei de fazer um recálculo de rota completa para os planos que tracei para 2025 (Tchau 100a São Silvestre!! rsrs), mas a meta principal agora é gestar com saúde e trazer ao mundo a minha filhinha (ou filhinho) com boa saúde. Dei uma sumida das redes e da comunidade para me preservar e descansar. Com o enjôo mais o cansaço e mais essa fase que denominei de luto, foi impossível dar conta de tudo. Aliás, eu não dei conta de nada. Nem de cozinhar, que é algo que eu amava fazer, porque só o cheiro de comida me dá enjôo rsrs Quando conseguia trabalhar, foquei em entregar as encomendas, e larguei as redes sociais às moscas, o que é uma pena porque eu consegui uma boa tração com o desafio de fevereiro. Mas como já disse antes, a vida me mostrou que é uma caixinha de surpresa mesmo. Agora estou iniciando o segundo trimestre da gestação, sentindo menos enjôo e mais disposição. Me sentindo mais confiante nesse novo papel. Estou estabelecendo uma nova rotina e me ajustando à ela, até porque não consigo mais acordar às 5:30 para ir treinar, e preciso da ajuda do meu marido para preparar as refeições de casa. Tentarei voltar a ativa aqui na comunidade e contar mais sobre a experiência de gestar por aqui, além de pedir dicas para as mamães também rsrs Aproveitando, mamães herdeiras, qual o melhor conselho que você daria para uma mãe de primeira viagem? Um beijo a todas, Amanda. Estabilidade não existe e a vida nos mostra isso bem direitinho. Falei com você lá na sua rede social e venho aqui também, primeiramente tá tudo bem esse sentimento de culpa e tudo mais, com certeza fazem parte de toda explosão de hormônios. Ouvia muito dizer que gravidez não é doença, mas para mim os sintomas são parecidos e demanda muita energia afinal está se formando uma nova vida e nosso ventre é a fonte de todas as necessidades desse processo, e isso cansa! Nosso corpo está em uma super produção hahaha. Quando passar um pouco essa parte chata, lembre de fazer ensaios fotográficos, vídeos dos chutinhos na barriga e de aproveitar cada tempinho da gestação, pois é mágico e incrível. Eu desejo que venha com muita saúde e que transborde todo o amor que houver... Estou muito feliz por vocês, a família está crescendo e assumindo um novo formato! Sejam felizes a cada dia nesse processo de gestar a vida! 3
Mayara Masae Kubota Postado 2 de Maio de 2025 Postado 2 de Maio de 2025 On 02/05/2025 at 11:23, Amanda Hikari disse: Olá Herdeiras, como estão? Bem, ultimamente andei bem sumida da comunidade, eu sei. E bem sumida das redes sociais também, o que parece contra-intuitivo já que eu me dediquei tanto ao desafio do mês de fevereiro (Bingo do Conteúdo). Mas tive que “sumir” por uma boa causa… Estou grávida! 🤰🏻 Sim, é isso, estou gravidinha de 13 semanas (ou 3 meses para as não-grávidas rsrs) Descobri a gravidez no início de março e a minha vida deu um 180 graus, um salto duplo twist carpado. Primeiro pela surpresa. Apesar de já conversar com o meu marido sobre ter filhos, o nosso plano era curtir um pouco mais a vida de recém-casados (não completou nem 1 ano ainda 😅), viajar mais, me estabelecer profissionalmente, mudar para uma casa maior, e aí tentaríamos. Ao mesmo tempo, a gente ficava preocupado em não conseguir engravidar porque eu tomei anticoncepcional por mais de 13 anos, e ele já foi ao urologista ainda jovem com possíveis problemas de fertilidade. Então a gente ficava meio receoso em não conseguir engravidar. Imaginem a surpresa quando a gente nem estava tentando e descobrimos o positivo?? Depois do susto, começaram os tais enjôos matinais, que convenhamos, deveriam ser chamados de enjôos infinitos porque não duram só pela manhã. Com o enjôo, tive muita dificuldade de conseguir comer qualquer coisa, o que me fazia sentir fraca e cansada o tempo todo. Não consegui sequer ir à academia. A rotina mudou completamente. Se antes eu estava focada em treinar e cuidar da minha saúde, nesses primeiros meses de gestação eu só queria sobreviver. Não bastasse, todo o mal estar e cansaço era acompanhado por um sentimento de culpa enorme. Culpa por não estar conseguindo comer e nutrir o bebê, culpa por não estar fazendo exercícios. Logo eu, que jurava que seria uma grávida fitness. A gravidez já chegou dando um tapa na minha cara e mostrando que nem tudo flui como planejado. Além da culpa, veio um sentimento horrível de tristeza, que não ouvi ninguém falar sobre. Eu demorei para entender o que estava sentindo. Era como se eu não quisesse estar grávida agora que estou grávida, mesmo sonhando em ser mãe há alguns anos. E claro, eu me sentia ainda mais culpada e envergonhada por estar sentindo algo tão horrível. Eu tentava me sentir grata pela gravidez ainda mais que tínhamos tanto medo de não conseguir, mas no início, eu simplesmente não conseguia. Era como se eu estivesse de luto. Luto pela pessoa que eu sou e que eu não seria mais após a gravidez. Luto pelo casal que eu e meu marido somos, porque não seremos mais o mesmo casal. Luto pela vida que eu tenho e que não teria mais com a gravidez e com um filho. Luto pelos meus sonhos e metas, porque agora a prioridade é um ser humano pequeninho que precisará de toda a minha atenção e dedicação. Sei que parece muito mesquinho da minha parte. Mas era isso que eu sentia e foi muito difícil entender o que sentia, mais difícil ainda expor tudo isso ao meu marido, que foi super paciente e acolhedor comigo nessa fase. Mas foi uma fase necessária para eu compreender que daqui pra frente tudo vai ser diferente mesmo. E não é porque vai ser diferente que precisa ser ruim. Muito pelo contrário. Serei uma pessoa melhor sendo mãe, seremos um casal mais forte e unido sendo pais, e a minha vida com certeza será melhor com a chegada do nosso filho. Ou filha. E os meus sonhos e metas trarão um novo propósito à minha vida, e o baby me trará foco ao que realmente importa. Terei de fazer um recálculo de rota completa para os planos que tracei para 2025 (Tchau 100a São Silvestre!! rsrs), mas a meta principal agora é gestar com saúde e trazer ao mundo a minha filhinha (ou filhinho) com boa saúde. Dei uma sumida das redes e da comunidade para me preservar e descansar. Com o enjôo mais o cansaço e mais essa fase que denominei de luto, foi impossível dar conta de tudo. Aliás, eu não dei conta de nada. Nem de cozinhar, que é algo que eu amava fazer, porque só o cheiro de comida me dá enjôo rsrs Quando conseguia trabalhar, foquei em entregar as encomendas, e larguei as redes sociais às moscas, o que é uma pena porque eu consegui uma boa tração com o desafio de fevereiro. Mas como já disse antes, a vida me mostrou que é uma caixinha de surpresa mesmo. Agora estou iniciando o segundo trimestre da gestação, sentindo menos enjôo e mais disposição. Me sentindo mais confiante nesse novo papel. Estou estabelecendo uma nova rotina e me ajustando à ela, até porque não consigo mais acordar às 5:30 para ir treinar, e preciso da ajuda do meu marido para preparar as refeições de casa. Tentarei voltar a ativa aqui na comunidade e contar mais sobre a experiência de gestar por aqui, além de pedir dicas para as mamães também rsrs Aproveitando, mamães herdeiras, qual o melhor conselho que você daria para uma mãe de primeira viagem? Um beijo a todas, Amanda. Parabéns @Amanda Hikari! Não apenas pela gravidez, mas por ter se dado um tempo para digerir tudo isso! Eu também sempre ouvi dizer que gestar é mil e umas maravilhas, até uma colega de artesanato me dizer que odiou gestar, nem fotos de gestante ela quis fazer, ela me disse que não é mil e uma maravilhas e me contou o porquê, eu, que já não quero ser mãe, fez com que eu repensasse mais ainda. srsrsrsr Mas eu acho que o gestar é diferente para cada pessoa. O importante é você ouvir os sinais do seu corpo e respeitar! Senti muito a sua falta, eu até pensava em te mandar mensagem, mas depois eu pensava se não estaria sendo muito intrusiva. Meu sexto sentido dizia que talvez houvesse acontecido algo para você ter sumido do nada! Mas fico feliz que essa parte dos enjoos está passando e você está mais disposta! Lembre-se de aproveitar sua gravidez, pois, como diz minha mãe, cada gravidez é única! E registre os momentos assim que você puder ou quiser, eu acho legal para depois recordar ou até mesmo mostrar para o baby quando ele já entender. Eu vejo os vídeos que minha mãe fez de mim quando era criança e entendo que o meu gênio forte é de nascença rsrsrs Enfim... Estou muito feliz por vocês! Novamente parabéns aos novos papais e que o baby venha com muita saúde!! 2
Dani Olgas Postado 2 de Maio de 2025 Postado 2 de Maio de 2025 On 02/05/2025 at 11:23, Amanda Hikari disse: Olá Herdeiras, como estão? Bem, ultimamente andei bem sumida da comunidade, eu sei. E bem sumida das redes sociais também, o que parece contra-intuitivo já que eu me dediquei tanto ao desafio do mês de fevereiro (Bingo do Conteúdo). Mas tive que “sumir” por uma boa causa… Estou grávida! 🤰🏻 Sim, é isso, estou gravidinha de 13 semanas (ou 3 meses para as não-grávidas rsrs) Descobri a gravidez no início de março e a minha vida deu um 180 graus, um salto duplo twist carpado. Primeiro pela surpresa. Apesar de já conversar com o meu marido sobre ter filhos, o nosso plano era curtir um pouco mais a vida de recém-casados (não completou nem 1 ano ainda 😅), viajar mais, me estabelecer profissionalmente, mudar para uma casa maior, e aí tentaríamos. Ao mesmo tempo, a gente ficava preocupado em não conseguir engravidar porque eu tomei anticoncepcional por mais de 13 anos, e ele já foi ao urologista ainda jovem com possíveis problemas de fertilidade. Então a gente ficava meio receoso em não conseguir engravidar. Imaginem a surpresa quando a gente nem estava tentando e descobrimos o positivo?? Depois do susto, começaram os tais enjôos matinais, que convenhamos, deveriam ser chamados de enjôos infinitos porque não duram só pela manhã. Com o enjôo, tive muita dificuldade de conseguir comer qualquer coisa, o que me fazia sentir fraca e cansada o tempo todo. Não consegui sequer ir à academia. A rotina mudou completamente. Se antes eu estava focada em treinar e cuidar da minha saúde, nesses primeiros meses de gestação eu só queria sobreviver. Não bastasse, todo o mal estar e cansaço era acompanhado por um sentimento de culpa enorme. Culpa por não estar conseguindo comer e nutrir o bebê, culpa por não estar fazendo exercícios. Logo eu, que jurava que seria uma grávida fitness. A gravidez já chegou dando um tapa na minha cara e mostrando que nem tudo flui como planejado. Além da culpa, veio um sentimento horrível de tristeza, que não ouvi ninguém falar sobre. Eu demorei para entender o que estava sentindo. Era como se eu não quisesse estar grávida agora que estou grávida, mesmo sonhando em ser mãe há alguns anos. E claro, eu me sentia ainda mais culpada e envergonhada por estar sentindo algo tão horrível. Eu tentava me sentir grata pela gravidez ainda mais que tínhamos tanto medo de não conseguir, mas no início, eu simplesmente não conseguia. Era como se eu estivesse de luto. Luto pela pessoa que eu sou e que eu não seria mais após a gravidez. Luto pelo casal que eu e meu marido somos, porque não seremos mais o mesmo casal. Luto pela vida que eu tenho e que não teria mais com a gravidez e com um filho. Luto pelos meus sonhos e metas, porque agora a prioridade é um ser humano pequeninho que precisará de toda a minha atenção e dedicação. Sei que parece muito mesquinho da minha parte. Mas era isso que eu sentia e foi muito difícil entender o que sentia, mais difícil ainda expor tudo isso ao meu marido, que foi super paciente e acolhedor comigo nessa fase. Mas foi uma fase necessária para eu compreender que daqui pra frente tudo vai ser diferente mesmo. E não é porque vai ser diferente que precisa ser ruim. Muito pelo contrário. Serei uma pessoa melhor sendo mãe, seremos um casal mais forte e unido sendo pais, e a minha vida com certeza será melhor com a chegada do nosso filho. Ou filha. E os meus sonhos e metas trarão um novo propósito à minha vida, e o baby me trará foco ao que realmente importa. Terei de fazer um recálculo de rota completa para os planos que tracei para 2025 (Tchau 100a São Silvestre!! rsrs), mas a meta principal agora é gestar com saúde e trazer ao mundo a minha filhinha (ou filhinho) com boa saúde. Dei uma sumida das redes e da comunidade para me preservar e descansar. Com o enjôo mais o cansaço e mais essa fase que denominei de luto, foi impossível dar conta de tudo. Aliás, eu não dei conta de nada. Nem de cozinhar, que é algo que eu amava fazer, porque só o cheiro de comida me dá enjôo rsrs Quando conseguia trabalhar, foquei em entregar as encomendas, e larguei as redes sociais às moscas, o que é uma pena porque eu consegui uma boa tração com o desafio de fevereiro. Mas como já disse antes, a vida me mostrou que é uma caixinha de surpresa mesmo. Agora estou iniciando o segundo trimestre da gestação, sentindo menos enjôo e mais disposição. Me sentindo mais confiante nesse novo papel. Estou estabelecendo uma nova rotina e me ajustando à ela, até porque não consigo mais acordar às 5:30 para ir treinar, e preciso da ajuda do meu marido para preparar as refeições de casa. Tentarei voltar a ativa aqui na comunidade e contar mais sobre a experiência de gestar por aqui, além de pedir dicas para as mamães também rsrs Aproveitando, mamães herdeiras, qual o melhor conselho que você daria para uma mãe de primeira viagem? Um beijo a todas, Amanda. Que notícia mais maravilhosa! É lindo acompanhar tantas conquistas e momentos diferentes de cada uma de vocês. Primeiro quero te dizer para não se culpar por nada, tudo isso que sentiu é legítimo e muitas mulheres sentem, mas poucas compartilhar. Obrigada por compartilhar com a gente. É claro que queremos acompanhar tudo né? O recálculo de rota é necessário, e acredito muito que tudo acontece exatamente como deve ser. E Deus, te deu um presente, e ele sabe mais do que todas nós o que precisamos e o que é melhor. Conte com a gente! Desejo muitas felicidades para vocês Amandinha. 1
Recommended Posts