Pré-compromisso no combate à procrastinação

[Débora Sanders]

Olá herdeiras e herdeiros,

Na aula "Por que Planejar?" a Dani cita a técnica do Pré-Compromisso que é explicada pelo autor Nir Eyal no livro (In)distraível. Fui pesquisar mais a fundo sobre o tema e achei uma pesquisa científica publicada no Sage Journal em 2002 e disponível neste link: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1111/1467-9280.00441

E olha o que ela resume:

"A procrastinação é muito familiar para a maioria das pessoas. As pessoas atrasam a redação de suas pesquisas (é o que ouvimos!), declaram repetidamente que começarão suas dietas amanhã ou adiam para a próxima semana fazer tarefas em casa. No entanto, às vezes as pessoas também tentam controlar a procrastinação estabelecendo prazos para si mesmas.

Neste artigo, colocamos três questões:

(a) As pessoas estão dispostas a impor prazos significativos (ou seja, dispendiosos) para superar a procrastinação?
(b) Os prazos autoimpostos são eficazes para melhorar o desempenho das tarefas?
(c) Quando se auto-impõem prazos, as pessoas os definem de maneira otimizada, para o máximo aprimoramento do desempenho?

Um conjunto de estudos examinou experimentalmente estas questões, mostrando que a resposta é “sim” às duas primeiras perguntas e “não” à terceira. As pessoas têm problemas de autocontrole, reconhecem-nos e tentam controlá-los impondo prazos dispendiosos. Esses prazos ajudam as pessoas a controlar a procrastinação, mas não são tão eficazes quanto alguns prazos impostos externamente para melhorar o desempenho das tarefas."

Ou seja, de acordo com os resultados dos estudos conduzidos pelos pesquisadores Dan Ariely e Klaus Wertenbroch (que conduziram a pesquisa), colocar prazos nos ajuda SIM a combater a procrastinação e cumprir as tarefas. ENTRETANTO, ter um prazo autoimposto não provou ser tão eficiente em aprimorar o nosso desempenho nas tarefas quanto se comparado com prazo impostos por terceiros (como nosso chefe, nosso médico, nosso professor...).

Vocês já perceberam isso acontecendo na vida de vocês? Eu costumo dar prazo pra tudo e fazer esse pré-compromisso, me ajuda demais a planejar de traz pra frente (a meta reversa que aprendemos no PMP), mas percebo que com os meus prazos eu arrisco mais, deeixando algumas coisas, às vezes, para o último minuto. Já com os prazos de terceiros, eu sou bem mais antecipada! Tudo provado pela ciência e comprovado pelos meus olhos! 👀🤣

[Jéssica]

On 16/05/2024 at 21:45, Débora Sanders disse:

Olá herdeiras e herdeiros,

Na aula "Por que Planejar?" a Dani cita a técnica do Pré-Compromisso que é explicada pelo autor Nir Eyal no livro (In)distraível. Fui pesquisar mais a fundo sobre o tema e achei uma pesquisa científica publicada no Sage Journal em 2002 e disponível neste link: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1111/1467-9280.00441

E olha o que ele resume:

"A procrastinação é muito familiar para a maioria das pessoas. As pessoas atrasam a redação de suas pesquisas (é o que ouvimos!), declaram repetidamente que começarão suas dietas amanhã ou adiam para a próxima semana fazer tarefas em casa. No entanto, às vezes as pessoas também tentam controlar a procrastinação estabelecendo prazos para si mesmas.

Neste artigo, colocamos três questões:

(a) As pessoas estão dispostas a impor prazos significativos (ou seja, dispendiosos) para superar a procrastinação?
(b) Os prazos autoimpostos são eficazes para melhorar o desempenho das tarefas?
(c) Quando se auto-impõem prazos, as pessoas os definem de maneira otimizada, para o máximo aprimoramento do desempenho?

Um conjunto de estudos examinou experimentalmente estas questões, mostrando que a resposta é “sim” às duas primeiras perguntas e “não” à terceira. As pessoas têm problemas de autocontrole, reconhecem-nos e tentam controlá-los impondo prazos dispendiosos. Esses prazos ajudam as pessoas a controlar a procrastinação, mas não são tão eficazes quanto alguns prazos impostos externamente para melhorar o desempenho das tarefas."

Ou seja, de acordo com os resultados dos estudos conduzidos pelos pesquisadores Dan Ariely e Klaus Wertenbroch (que conduziram a pesquisa), colocar prazos nos ajuda SIM a combater a procrastinação e cumprir as tarefas. ENTRETANTO, ter um prazo autoimposto não provou ser tão eficiente em aprimorar o nosso desempenho nas tarefas quanto se comparado com prazo impostos por terceiros (como nosso chefe, nosso médico, nosso professor...).

Vocês já perceberam isso acontecendo na vida de vocês? Eu costumo dar prazo pra tudo e fazer esse pré-compromisso, me ajuda demais a planejar de traz pra frente (a meta reversa que aprendemos no PMP), mas percebo que com os meus prazos eu arrisco mais, deeixando algumas coisas, às vezes, para o último minuto. Já com os prazos de terceiros, eu sou bem mais antecipada! Tudo provado pela ciência e comprovado pelos meus olhos! 👀🤣

Totalmente real pra mim esse post, Debs. 

Parece que firmar um compromisso com terceiro tem mais importância do que os compromissos firmados conosco, né?

O que é bem louco, já que a pessoa mais importante de nossas vidas deveria ser  nós mesmos. Hehehe

Então, como é possível cumprir os prazos firmados com outrem e não cumprir os auto impostos?

Acredito que tenha a ver com o medo do julgamento do outro, a vergonha de não cumprir o combinado e ser visto de maneira negativa. Somos seres sociais e, muitas vezes, a percepção do outro ao nosso respeito vale mais do que nossa própria percepção, para que nos sintamos validados. 

Esse post trouxe muito o que pensar aqui, viu? 

[Jérsica]

On 16/05/2024 at 21:45, Débora Sanders disse:

Olá herdeiras e herdeiros,

Na aula "Por que Planejar?" a Dani cita a técnica do Pré-Compromisso que é explicada pelo autor Nir Eyal no livro (In)distraível. Fui pesquisar mais a fundo sobre o tema e achei uma pesquisa científica publicada no Sage Journal em 2002 e disponível neste link: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1111/1467-9280.00441

E olha o que ele resume:

"A procrastinação é muito familiar para a maioria das pessoas. As pessoas atrasam a redação de suas pesquisas (é o que ouvimos!), declaram repetidamente que começarão suas dietas amanhã ou adiam para a próxima semana fazer tarefas em casa. No entanto, às vezes as pessoas também tentam controlar a procrastinação estabelecendo prazos para si mesmas.

Neste artigo, colocamos três questões:

(a) As pessoas estão dispostas a impor prazos significativos (ou seja, dispendiosos) para superar a procrastinação?
(b) Os prazos autoimpostos são eficazes para melhorar o desempenho das tarefas?
(c) Quando se auto-impõem prazos, as pessoas os definem de maneira otimizada, para o máximo aprimoramento do desempenho?

Um conjunto de estudos examinou experimentalmente estas questões, mostrando que a resposta é “sim” às duas primeiras perguntas e “não” à terceira. As pessoas têm problemas de autocontrole, reconhecem-nos e tentam controlá-los impondo prazos dispendiosos. Esses prazos ajudam as pessoas a controlar a procrastinação, mas não são tão eficazes quanto alguns prazos impostos externamente para melhorar o desempenho das tarefas."

Ou seja, de acordo com os resultados dos estudos conduzidos pelos pesquisadores Dan Ariely e Klaus Wertenbroch (que conduziram a pesquisa), colocar prazos nos ajuda SIM a combater a procrastinação e cumprir as tarefas. ENTRETANTO, ter um prazo autoimposto não provou ser tão eficiente em aprimorar o nosso desempenho nas tarefas quanto se comparado com prazo impostos por terceiros (como nosso chefe, nosso médico, nosso professor...).

Vocês já perceberam isso acontecendo na vida de vocês? Eu costumo dar prazo pra tudo e fazer esse pré-compromisso, me ajuda demais a planejar de traz pra frente (a meta reversa que aprendemos no PMP), mas percebo que com os meus prazos eu arrisco mais, deeixando algumas coisas, às vezes, para o último minuto. Já com os prazos de terceiros, eu sou bem mais antecipada! Tudo provado pela ciência e comprovado pelos meus olhos! 👀🤣

Quando o prazo vem de terceiros tem o medo do julgamento, "se eu não entregar o relatório no dia, a Débora vai achar que sou incompetente" e quando é com a gente mesmo não tem esse receio. Tem tb a questão do compromisso público que mesmo que o prazo seja estabelecido pela própria pessoa, mas a tarefa seja demandada por terceiros, a tendência a cumprir é maior também, o senso de zelo com o outro, de promessa pública, " Tenho que fazer até tal dia pq garanti para fulano", honrar com a palavra.

Mas se a tarefa é para você, o prazo é seu, o benefício de cumprir é seu e a falta de Egoísmo virtuoso é sua, você negocia o tempo todo, se acha merecedor de mais e mais dopamina e ignora a realidade até que as consequências dela bate na porta.

Segunda vou começar a dieta, chega segunda e tem uma festa no trabalho, amanhã eu começo a dieta pq é uma ocasião especial e eu mereço... e assim sucessivamente até que a calça que vc usa pra trabalhar não fecha.

Mas claro, toda regra tem exceção, se eu me der um prazo, eu vou ter que ser muito persuasiva comigo mesma para descompri-lo. Foi libertador saber que isso é só reflexo dos meus pontos forte de responsabilidade e realização. Nada a ver com teimosia😅

[Débora Sanders]

On 16/05/2024 at 22:52, Jessica Maria Gomes Araujo disse:

Totalmente real pra mim esse post, Debs. 

Parece que firmar um compromisso com terceiro tem mais importância do que os compromissos firmados conosco, né?

O que é bem louco, já que a pessoa mais importante de nossas vidas deveria ser  nós mesmos. Hehehe

Então, como é possível cumprir os prazos firmados com outrem e não cumprir os auto impostos?

Acredito que tenha a ver com o medo do julgamento do outro, a vergonha de não cumprir o combinado e ser visto de maneira negativa. Somos seres sociais e, muitas vezes, a percepção do outro ao nosso respeito vale mais do que nossa própria percepção, para que nos sintamos validados. 

Esse post trouxe muito o que pensar aqui, viu? 

Jé, você me lembrou de um livro que ganhei mas ainda não li. Se alguém aqui conhecer e quiser fazer uma resenha, vai ser incrível. É esse aqui:

 

[Débora Sanders]

On 16/05/2024 at 22:56, Jersica Maria Ferreira Chaves disse:

Quando o prazo vem de terceiros tem o medo do julgamento, "se eu não entregar o relatório no dia, a Débora vai achar que sou incompetente" e quando é com a gente mesmo não tem esse receio. Tem tb a questão do compromisso público que mesmo que o prazo seja estabelecido pela própria pessoa, mas a tarefa seja demandada por terceiros, a tendência a cumprir é maior também, o senso de zelo com o outro, de promessa pública, " Tenho que fazer até tal dia pq garanti para fulano", honrar com a palavra.

Mas se a tarefa é para você, o prazo é seu, o benefício de cumprir é seu e a falta de Egoísmo virtuoso é sua, você negocia o tempo todo, se acha merecedor de mais e mais dopamina e ignora a realidade até que as consequências dela bate na porta.

Segunda vou começar a dieta, chega segunda e tem uma festa no trabalho, amanhã eu começo a dieta pq é uma ocasião especial e eu mereço... e assim sucessivamente até que a calça que vc usa pra trabalhar não fecha.

Mas claro, toda regra tem exceção, se eu me der um prazo, eu vou ter que ser muito persuasiva comigo mesma para descompri-lo. Foi libertador saber que isso é só reflexo dos meus pontos forte de responsabilidade e realização. Nada a ver com teimosia😅

Uma resposta digna de Herdeira com H maiúsculo! 👏

[Jérsica]

On 16/05/2024 at 23:10, Débora Sanders disse:

Uma resposta digna de Herdeira com H maiúsculo! 👏

Agora ninguém diminui minha autoestima.

Tô achaani muito com esse elogio. 

[Gracielle]

On 17/05/2024 at 05:26, Jersica Maria Ferreira Chaves disse:

Agora ninguém diminui minha autoestima.

Tô achaani muito com esse elogio. 

Eita, eita!! Venho dizendo e escrevendo diariamente para Jers que as suas respostas aqui na comunidade contribuem muito para o meu desenvolvimento. Cada resposta boa. Com uma profundidade. De dar orgulho.

[Gracielle]

On 16/05/2024 at 22:52, Jessica Maria Gomes Araujo disse:

 

Acredito que tenha a ver com o medo do julgamento do outro, a vergonha de não cumprir o combinado e ser visto de maneira negativa. Somos seres sociais e, muitas vezes, a percepção do outro ao nosso respeito vale mais do que nossa própria percepção, para que nos sintamos validados. 

 

Jessica, 

Eu também tenho medo do julgamento. E como somos nossas próprias chefes, é tão fácil enrolar com as tarefas e definir erroneamente o que é prioridade.

Esse tema da procrastinação me pegou demais. Hoje fiz o teste lá no PMP e o resultado foi que eu tenho preguiça de fazer. Céus, está ai algo que eu nunca imaginei. Ouvir que você não fez algo por preguiça, é tenso. 

Mas com toda a certeza absoluta, o que eu mais tenho preguiça é de colocar um planejamento no papel, mesmo que eu já tenha construído tudo na minha mente. Que coisa!!

[Jérsica]

On 17/05/2024 at 09:51, Gracielle Neiva disse:

Eita, eita!! Venho dizendo e escrevendo diariamente para Jers que as suas respostas aqui na comunidade contribuem muito para o meu desenvolvimento. Cada resposta boa. Com uma profundidade. De dar orgulho.

Graci sempre gentil ❤️
Quero uma badge de Conselheira oficial haahahhaahah

[Jérsica]

On 17/05/2024 at 09:55, Gracielle Neiva disse:

Jessica, 

Eu também tenho medo do julgamento. E como somos nossas próprias chefes, é tão fácil enrolar com as tarefas e definir erroneamente o que é prioridade.

Esse tema da procrastinação me pegou demais. Hoje fiz o teste lá no PMP e o resultado foi que eu tenho preguiça de fazer. Céus, está ai algo que eu nunca imaginei. Ouvir que você não fez algo por preguiça, é tenso. 

Mas com toda a certeza absoluta, o que eu mais tenho preguiça é de colocar um planejamento no papel, mesmo que eu já tenha construído tudo na minha mente. Que coisa!!

Faz um compromisso aqui na comunidade, assim vc vai ter veronha de cumprir.
Começa com as tarefas da casa. Coloca todas as tarefas que tem que ser feitas e depois organiza nos dias da semana e nos horários.
Compartilha com os meninos para que eles saibam o que tem para fazer naquele dia e se sintam livres para ir la e fazer.

[Gracielle]

On 17/05/2024 at 09:59, Jersica Maria Ferreira Chaves disse:

Faz um compromisso aqui na comunidade, assim vc vai ter veronha de cumprir.
Começa com as tarefas da casa. Coloca todas as tarefas que tem que ser feitas e depois organiza nos dias da semana e nos horários.
Compartilha com os meninos para que eles saibam o que tem para fazer naquele dia e se sintam livres para ir la e fazer.

Jersica, 

Você acredita que eu não tenho coragem de mostrar a minha agenda e rotina para o meu filho de 11 anos porque ele me cobra? Juro!!

Eu montei uma lista de tarefas para os meus dois filhos quando eles tinham 3 e 4 anos. O mais velho brigava comigo toda as vezes que eu mudava a ordem da tarefa ou deixava de fazer, ele vinha me cobrar e mostrar que estava errado.

Eu chega parei de fazer porque estava sofrendo mais sendo cobrada, do que cobrando deles. Muito absurdo, mas muito real. E olha que eu sou uma pessoa  produtiva, imagina se fosse organizada? Eu já seria rica, magra e tranquila.

[Jérsica]

On 17/05/2024 at 10:05, Gracielle Neiva disse:

Jersica, 

Você acredita que eu não tenho coragem de mostrar a minha agenda e rotina para o meu filho de 11 anos porque ele me cobra? Juro!!

Eu montei uma lista de tarefas para os meus dois filhos quando eles tinham 3 e 4 anos. O mais velho brigava comigo toda as vezes que eu mudava a ordem da tarefa ou deixava de fazer, ele vinha me cobrar e mostrar que estava errado.

Eu chega parei de fazer porque estava sofrendo mais sendo cobrada, do que cobrando deles. Muito absurdo, mas muito real. E olha que eu sou uma pessoa  produtiva, imagina se fosse organizada? Eu já seria rica, magra e tranquila.

hahahaha amei o "eu já seria rica, magra e tranquila"
Graci, o que te impede de ser? Com esse fiscal em casa você tem que aproveitar e dar 1X0 na procrastinação.
Experimente fazer com as tarefas da casa e depois avança pra imobiliária.

Aproveita e ja delega qual função será de cada filho. Mas já aviso que terá que ter paciencia e não ficar corrigindo o que eles fizerem, eles vão fazer do jeito deles e não do seu. Dá tempo para eles aprenderem.

[Gracielle]

On 17/05/2024 at 10:12, Jersica Maria Ferreira Chaves disse:

Experimente fazer com as tarefas da casa e depois avança pra imobiliária.

 

Jersica, 

Eu sei que não adianta justificar, tem que fazer.

Mas vou te mostrar como estava preenchido o meu calendário de 2023 e listas de tarefas. Eu anotei tudo em 2021, 2022 e 2023. E mesmo assim não seguia, esquecia  de olhar a lista. E como as notificações chegavam a todo tempo, eu simplesmente parei de olhar e comecei a ignorar.

É um negócio assim, estranho. Precisa cultivar o hábito, que nem fazer exercício. olha só.

Tenho que fazer o desafio do hábito. Que será preencher o timebox e seguir.

[Jérsica]

On 17/05/2024 at 11:21, Gracielle Neiva disse:

Jersica, 

Eu sei que não adianta justificar, tem que fazer.

Mas vou te mostrar como estava preenchido o meu calendário de 2023 e listas de tarefas. Eu anotei tudo em 2021, 2022 e 2023. E mesmo assim não seguia, esquecia  de olhar a lista. E como as notificações chegavam a todo tempo, eu simplesmente parei de olhar e comecei a ignorar.

É um negócio assim, estranho. Precisa cultivar o hábito, que nem fazer exercício. olha só.

Tenho que fazer o desafio do hábito. Que será preencher o timebox e seguir.

Graci, até amanhã eu vou gravar um video para te mostrar como funciona pra mim, talvez funcione para você.
Achei a sua lista com muita coisa misturada, pra mim, isso não funciona.

Vou te mostrar como organizo.

 

[Gracielle]

Oh, fui refletir  e vi que estava entrando na Coitadolândia. Cheia de mimimi e popopo.

Bom, eu sei o que tem que ser feito, né? E claro, quero muito a ajuda das herdeiras e do PMP.

Mas me recuso a ficar nesse lugar de coitada que não sabe como resolver a vida. Não na semana que fiquei recebi a excelente notícia que fiquei no top 3 do desafio 002, né? Sem condições.

Boa levantar a poeira (estou falando comigo mesma) e tomar rumo na vida!!

[Jérsica]

On 17/05/2024 at 12:35, Gracielle Neiva disse:

Oh, fui refletir  e vi que estava entrando na Coitadolândia. Cheia de mimimi e popopo.

Bom, eu sei o que tem que ser feito, né? E claro, quero muito a ajuda das herdeiras e do PMP.

Mas me recuso a ficar nesse lugar de coitada que não sabe como resolver a vida. Não na semana que fiquei recebi a excelente notícia que fiquei no top 3 do desafio 002, né? Sem condições.

Boa levantar a poeira (estou falando comigo mesma) e tomar rumo na vida!!

Honestamente, não acho que vc entrou na coitadolândia. Você viu a situação, assumiu a realidade, descobriu o problema, vai encontrar a solução e resolver.

[Jérsica]

On 17/05/2024 at 12:35, Gracielle Neiva disse:

Oh, fui refletir  e vi que estava entrando na Coitadolândia. Cheia de mimimi e popopo.

Bom, eu sei o que tem que ser feito, né? E claro, quero muito a ajuda das herdeiras e do PMP.

Mas me recuso a ficar nesse lugar de coitada que não sabe como resolver a vida. Não na semana que fiquei recebi a excelente notícia que fiquei no top 3 do desafio 002, né? Sem condições.

Boa levantar a poeira (estou falando comigo mesma) e tomar rumo na vida!!

Gracii estou te devendo sobre organização do dia. Gravei 3 vídeos, mas não consegui postar aqui por causa do tamanho.

 

amanhã no cafe eu te explico sobre como faço para organizar o dia e delegar tarefas😘

 

 

[Marcela Melo]

Super acredito rsrs, nos últimos meses que venho colocando esses prazos para mim mesma, e graças aos 10 anos de yoga eu tenho uma certa autodisciplina que me facilita cumprir, mas ó, não é mole não,  eu estou saindo de um padrão fortíssimo de procrastinação, e é todo dia escolher dar dois passos a frente de onde estou, mas é incrível perceber também que com apenas dois passos eu já saí do lugar e as coisa ACONTECEM quando você faz, e assim se vai ao longe, acredito( e escolho) que com o PMP, vai ser cada dia mais fácil e possível realizar, atualizar e construir a vida que eu verdadeiramente quero ter. E como pode ser mais fácil e divertido isso? ( das perguntas sem respostas  imediatas que eu gosto de fazer e acho interessante compartilhar com vocês)

[Priscilla De Oliveira Tomaz Lee]

On 16/05/2024 at 21:45, Débora Sanders disse:

Olá herdeiras e herdeiros,

Na aula "Por que Planejar?" a Dani cita a técnica do Pré-Compromisso que é explicada pelo autor Nir Eyal no livro (In)distraível. Fui pesquisar mais a fundo sobre o tema e achei uma pesquisa científica publicada no Sage Journal em 2002 e disponível neste link: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1111/1467-9280.00441

E olha o que ela resume:

"A procrastinação é muito familiar para a maioria das pessoas. As pessoas atrasam a redação de suas pesquisas (é o que ouvimos!), declaram repetidamente que começarão suas dietas amanhã ou adiam para a próxima semana fazer tarefas em casa. No entanto, às vezes as pessoas também tentam controlar a procrastinação estabelecendo prazos para si mesmas.

Neste artigo, colocamos três questões:

(a) As pessoas estão dispostas a impor prazos significativos (ou seja, dispendiosos) para superar a procrastinação?
(b) Os prazos autoimpostos são eficazes para melhorar o desempenho das tarefas?
(c) Quando se auto-impõem prazos, as pessoas os definem de maneira otimizada, para o máximo aprimoramento do desempenho?

Um conjunto de estudos examinou experimentalmente estas questões, mostrando que a resposta é “sim” às duas primeiras perguntas e “não” à terceira. As pessoas têm problemas de autocontrole, reconhecem-nos e tentam controlá-los impondo prazos dispendiosos. Esses prazos ajudam as pessoas a controlar a procrastinação, mas não são tão eficazes quanto alguns prazos impostos externamente para melhorar o desempenho das tarefas."

Ou seja, de acordo com os resultados dos estudos conduzidos pelos pesquisadores Dan Ariely e Klaus Wertenbroch (que conduziram a pesquisa), colocar prazos nos ajuda SIM a combater a procrastinação e cumprir as tarefas. ENTRETANTO, ter um prazo autoimposto não provou ser tão eficiente em aprimorar o nosso desempenho nas tarefas quanto se comparado com prazo impostos por terceiros (como nosso chefe, nosso médico, nosso professor...).

Vocês já perceberam isso acontecendo na vida de vocês? Eu costumo dar prazo pra tudo e fazer esse pré-compromisso, me ajuda demais a planejar de traz pra frente (a meta reversa que aprendemos no PMP), mas percebo que com os meus prazos eu arrisco mais, deeixando algumas coisas, às vezes, para o último minuto. Já com os prazos de terceiros, eu sou bem mais antecipada! Tudo provado pela ciência e comprovado pelos meus olhos! 👀🤣

Muito real... @Débora Sanders

Quando eu trabalhava CLT, participava de um programa da empresa, no qual eu tinha direito a um pacote de personal, nutri e academia.

Eu levava muito a sério ter um personal. Era alguém para quem eu devia satisfação. 

Até na minha vida amorosa eu sempre fui cuidadosa por conta de "dever satisfação" à minha mãe. Não só por ser minha mãe, mas porque eu não queria decepcioná-la.

Então acho que muitas coisas tratamos assim com grande comprometimento e responsabilidade, por receio de magoar ou decepcionar o outro. Tratamos com consideração máxima. 

Mas quando vamos fazer algo que "só diz respeito a nós mesmas", não temos tanto medo de errar, de não cumprir. Somos mais condescendentes porque só nós saberemos. 

E, na prática, não é assim, né? Muitas metas pessoais que deixamos de cumprir, impactam nos outros. Principalmente nos que mais amamos, nos mais próximos. 

Lembro de um ex que a Dani deu em uma aula sobre um casal onde, um dorme tarde porque quer ver séries e atrapalha o outro que quer dormir cedo. E isso é só 1 entre vários exemplos que podemos pensar. 

Acho que o PMP nos ajuda a enxergar muitas coisas... puxa. Todos os dias tenho me visto analisando coisas que eu deixava passar batido e que posso mudar, melhorar, eliminar, fortalecer. 

Bjs!

[Débora Sanders]

On 24/05/2024 at 18:02, Priscilla De Oliveira Tomaz Lee disse:

Muito real... @Débora Sanders

Quando eu trabalhava CLT, participava de um programa da empresa, no qual eu tinha direito a um pacote de personal, nutri e academia.

Eu levava muito a sério ter um personal. Era alguém para quem eu devia satisfação. 

Até na minha vida amorosa eu sempre fui cuidadosa por conta de "dever satisfação" à minha mãe. Não só por ser minha mãe, mas porque eu não queria decepcioná-la.

Então acho que muitas coisas tratamos assim com grande comprometimento e responsabilidade, por receio de magoar ou decepcionar o outro. Tratamos com consideração máxima. 

Mas quando vamos fazer algo que "só diz respeito a nós mesmas", não temos tanto medo de errar, de não cumprir. Somos mais condescendentes porque só nós saberemos. 

E, na prática, não é assim, né? Muitas metas pessoais que deixamos de cumprir, impactam nos outros. Principalmente nos que mais amamos, nos mais próximos. 

Lembro de um ex que a Dani deu em uma aula sobre um casal onde, um dorme tarde porque quer ver séries e atrapalha o outro que quer dormir cedo. E isso é só 1 entre vários exemplos que podemos pensar. 

Acho que o PMP nos ajuda a enxergar muitas coisas... puxa. Todos os dias tenho me visto analisando coisas que eu deixava passar batido e que posso mudar, melhorar, eliminar, fortalecer. 

Bjs!

Maravilhoso seu relato, Pri. A gente se torna mais observadora da realidade e percebe que tem muitas pequenas coisas que podemos fazer já imediatamente para ver mudanças significativas. O pré-compromisso é algo que não custa nada para colocar em prática, basta querer pra começar.