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O dia em que me tornei uma Herdeira HABILITADA.


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O ano era 2016. Aos 31 anos resolvi que era o momento de tirar minha habilitação.
Fiz todos os trâmites, teste psicotécnico, fiz todas as aulas, prova teórica, marquei a prova prática eeeee...
Dias antes da prova bati o meu carro, com meu esposo e enteada junto comigo. 
Nada grave, ninguém se feriu, mas daquele dia em diante comecei a achar que dirigir não era pra mim.

Assim, passaram-se 8 anos. 

Em fevereiro comecei a assistir o PMP. Logo nas primeiras aulas, comecei a perceber as estruturas dos muros que construí sendo abaladas. 
Sabe quando uma telha afasta no telhado e começa a entrar um pouquinho de luz?
O PMP começou a lançar luz sobre áreas da minha vida que estavam confortavelmente escurecidas.
Eu estava bem (ou achava que estava) na minha mentalidade fixa, cheia de crenças limitantes que me impediam de avançar. 

Logo nas primeiras aulas eu tive que decidir quais áreas da roda da vida iria priorizar nesse primeiro momento. 
Escolhi o financeiro e o profissional. Mas já foram tantas revoluções que nem sei! 
A principal delas foi a mudança de mentalidade.
Estabeleci que esse ano tiraria minha carteira de motorista. A possibilidade de me deslocar sem precisar de ninguém otimiza o meu tempo e me dá liberdade para trabalhar com mais propósito.
Estabeleci que faria isso até julho desse ano e tracei meu plano.

O PMP me fez acreditar que era possível, que eu conseguiria. E lá fui eu.
Iniciei as aulas teóricas em março. Em abril tive que pausar pra cuidar da saúde de meu pai. Voltei em maio, fiz a prova teórica em junho e só em julho pude fazer as aulas práticas, correndo contra o tempo, já que tinha um prazo a cumprir.

Nas aulas práticas, conversei com o instrutor e acertei que faria o mínimo possível de aulas de rua. Queria focar no circuito que precisava acertar pra passar de primeira. 
O carro pra prova de habilitação é manual. O meu, automático. Aliás, todos os carros aos quais tenho acesso são automáticos, logo, eu só precisaria aprender a dirigir um carro manual o suficiente pra passar na prova. Assim fizemos.
Nas aulas de baliza pedi pra fazer no menor espaço possível e, nas últimas aulas, passamos a cronometrar o tempo.
Na prova temos que colocar e tirar o carro em até 4 minutos. Treinei com cronômetro.
Treinei até conseguir fazer tudo em 1'28''. Aí eu sabia que estava pronta.

E aí, vocês podem perguntar: Mas por que passar de primeira, se é possível repetir o exame? Porque eu não tinha tempo.
Estabeleci até o final de julho e sei que se eu me desse essa 'liberdade' de errar, poderia procrastinar de novo.
Minha prova foi marcada pra dia 27/07. Se reprovasse, a próxima chance seria 15 dias depois, já agosto, e eu teria perdido pra mim.
Pode parecer uma atitude muito 'dura' consigo, mas eu sei como minha cabeça funciona. Eu precisava desse rigor pra ir até o fim.

Sábado passado foi minha prova. Eu fui com cólica, em meio a uma crise de enxaqueca, tremendo feito vara verde.
Mas quando coloquei o cinto de segurança e ajustei os retrovisores, Deus sentou do meu lado. 
Quando dei a partida no carro esqueci as dores. Eu sabia o que precisava fazer. Eu sabia, e eu fiz.
Ao sair do estacionamento eu tinha certeza que conseguiria. 
Ao chegar na rampa eu já avistava a baliza lá embaixo e sabia que ali era a minha reta final.

A sensação era de estar correndo uma maratona e, ao concluir a baliza, ouvir aquele: "agora é só esperar a habilitação chegar na sua casa", quase me fez chorar.
Saindo da área de testes estavam meus pais me esperando. E eu, aos quase 39 anos de idade, me senti de novo aquela menina prestando vestibular, com os pais esperando na saída da prova. kkkkkkkk
Paguei meu mico, mas receber o amor de meus pais assim que venci o maior desafio da minha vida até hoje, me fez ver o quanto precisamos deles. 
Que por mais adultos, independentes e seguros que estejamos, sempre seremos filhos. E sentir esse carinho, ver o orgulho e a empolgação deles fez toda diferença.

Depois liguei pra casa pra dar a notícia pro marido e filhas. Mais um momento que quero guardar pra sempre! ❤️
Conquistei minha liberdade, a admiração dos meus e mostrei pra minha filha que com dedicação e convicção podemos enfrentar nossos maiores desafios.

Venci um monstro paralisante (o medo) e de agora em diante, ninguém mais me segura!

Deus é minha base, meu refúgio e fortaleza. 
Meu socorro na angústia e minha razão de viver.
Sou grata à Deus por ter me permitido viver tudo que estou vivendo. 

Sou grata ao PMP por me ajudar a conquistar essa vitória.
Como já disse outras vezes, foi aqui que aprendi a acreditar novamente em mim.
Foi aqui que aprendi a vencer a procrastinação.
Foi aqui que aprendi a desenvolver métodos/planos de ação para conquistar o que antes não passavam de sonhos.
Foi aqui que encontrei meus pares, minhas melhores amigas.
E é aqui que encontro apoio pra seguir conquistando o que é meu.

Já falei demais e vou parar por aqui. 
Bora pra próxima conquista?

 

Editado por Jéssica
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On 29/07/2024 at 12:46, Jéssica disse:

O ano era 2016. Aos 31 anos resolvi que era o momento de tirar minha habilitação.
Fiz todos os trâmites, teste psicotécnico, fiz todas as aulas, prova teórica, marquei a prova prática eeeee...
Dias antes da prova bati o meu carro, com meu esposo e enteada junto comigo. 
Nada grave, ninguém se feriu, mas daquele dia em diante comecei a achar que dirigir não era pra mim.

Assim, passaram-se 8 anos. 

Em fevereiro comecei a assistir o PMP. Logo nas primeiras aulas, comecei a perceber as estruturas dos muros que construí sendo abaladas. 
Sabe quando uma telha afasta no telhado e começa a entrar um pouquinho de luz?
O PMP começou a lançar luz sobre áreas da minha vida que estavam confortavelmente escurecidas.
Eu estava bem (ou achava que estava) na minha mentalidade fixa, cheia de crenças limitantes que me impediam de avançar. 

Logo nas primeiras aulas eu tive que decidir quais áreas da roda da vida iria priorizar nesse primeiro momento. 
Escolhi o financeiro e o profissional. Mas já foram tantas revoluções que nem sei! 
A principal delas foi a mudança de mentalidade.
Estabeleci que esse ano tiraria minha carteira de motorista. A possibilidade de me deslocar sem precisar de ninguém otimiza o meu tempo e me dá liberdade para trabalhar com mais propósito.
Estabeleci que faria isso até julho desse ano e tracei meu plano.

O PMP me fez acreditar que era possível, que eu conseguiria. E lá fui eu.
Iniciei as aulas teóricas em março. Em abril tive que pausar pra cuidar da saúde de meu pai. Voltei em maio, fiz a prova teórica em junho e só em julho pude fazer as aulas práticas, correndo contra o tempo, já que tinha um prazo a cumprir.

Nas aulas práticas, conversei com o instrutor e acertei que faria o mínimo possível de aulas de rua. Queria focar no circuito que precisava acertar pra passar de primeira. 
O carro pra prova de habilitação é manual. O meu, automático. Aliás, todos os carros aos quais tenho acesso são automáticos, logo, eu só precisaria aprender a dirigir um carro manual o suficiente pra passar na prova. Assim fizemos.
Nas aulas de baliza pedi pra fazer no menor espaço possível e, nas últimas aulas, passamos a cronometrar o tempo.
Na prova temos que colocar e tirar o carro em até 4 minutos. Treinei com cronômetro.
Treinei até conseguir fazer tudo em 1'28''. Aí eu sabia que estava pronta.

E aí, vocês podem perguntar: Mas por que passar de primeira, se é possível repetir o exame? Porque eu não tinha tempo.
Estabeleci até o final de julho e sei que se eu me desse essa 'liberdade' de errar, poderia procrastinar de novo.
Minha prova foi marcada pra dia 27/07. Se reprovasse, a próxima chance seria 15 dias depois, já agosto, e eu teria perdido pra mim.
Pode parecer uma atitude muito 'dura' consigo, mas eu sei como minha cabeça funciona. Eu precisava desse rigor pra ir até o fim.

Sábado passado foi minha prova. Eu fui com cólica, em meio a uma crise de enxaqueca, tremendo feito vara verde.
Mas quando coloquei o cinto de segurança e ajustei os retrovisores, Deus sentou do meu lado. 
Quando dei a partida no carro esqueci as dores. Eu sabia o que precisava fazer. Eu sabia, e eu fiz.
Ao sair do estacionamento eu tinha certeza que conseguiria. 
Ao chegar na rampa eu já avistava a baliza lá embaixo e sabia que ali era a minha reta final.

A sensação era de estar correndo uma maratona e, ao concluir a baliza, ouvir aquele: "agora é só esperar a habilitação chegar na sua casa", quase me fez chorar.
Saindo da área de testes estavam meus pais me esperando. E eu, aos quase 39 anos de idade, me senti de novo aquela menina prestando vestibular, com os pais esperando na saída da prova. kkkkkkkk
Paguei meu mico, mas receber o amor de meus pais assim que venci o maior desafio da minha vida até hoje, me fez ver o quanto precisamos deles. 
Que por mais adultos, independentes e seguros que estejamos, sempre seremos filhos. E sentir esse carinho, ver o orgulho e a empolgação deles fez toda diferença.

Depois liguei pra casa pra dar a notícia pro marido e filhas. Mais um momento que quero guardar pra sempre! ❤️
Conquistei minha liberdade, a admiração dos meus e mostrei pra minha filha que com dedicação e convicção podemos enfrentar nossos maiores desafios.

Venci um monstro paralisante (o medo) e de agora em diante, ninguém mais me segura!

Deus é minha base, meu refúgio e fortaleza. 
Meu socorro na angústia e minha razão de viver.
Sou grata à Deus por ter me permitido viver tudo que estou vivendo. 

Sou grata ao PMP por me ajudar a conquistar essa vitória.
Como já disse outras vezes, foi aqui que aprendi a acreditar novamente em mim.
Foi aqui que aprendi a vencer a procrastinação.
Foi aqui que aprendi a desenvolver métodos/planos de ação para conquistar o que antes não passavam de sonhos.
Foi aqui que encontrei meus pares, minhas melhores amigas.
E é aqui que encontro apoio pra seguir conquistando o que é meu.

Já falei demais e vou parar por aqui. 
Bora pra próxima conquista?

 

Parabéns Jéssica! Muito feliz por você.

Obrigada por compartilhar com a gente sua conquista.

O PMP é divisor de águas na nossa vida. 

Bora comemorar!!! 🥰

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On 29/07/2024 at 12:46, Jéssica disse:

O ano era 2016. Aos 31 anos resolvi que era o momento de tirar minha habilitação.
Fiz todos os trâmites, teste psicotécnico, fiz todas as aulas, prova teórica, marquei a prova prática eeeee...
Dias antes da prova bati o meu carro, com meu esposo e enteada junto comigo. 
Nada grave, ninguém se feriu, mas daquele dia em diante comecei a achar que dirigir não era pra mim.

Assim, passaram-se 8 anos. 

Em fevereiro comecei a assistir o PMP. Logo nas primeiras aulas, comecei a perceber as estruturas dos muros que construí sendo abaladas. 
Sabe quando uma telha afasta no telhado e começa a entrar um pouquinho de luz?
O PMP começou a lançar luz sobre áreas da minha vida que estavam confortavelmente escurecidas.
Eu estava bem (ou achava que estava) na minha mentalidade fixa, cheia de crenças limitantes que me impediam de avançar. 

Logo nas primeiras aulas eu tive que decidir quais áreas da roda da vida iria priorizar nesse primeiro momento. 
Escolhi o financeiro e o profissional. Mas já foram tantas revoluções que nem sei! 
A principal delas foi a mudança de mentalidade.
Estabeleci que esse ano tiraria minha carteira de motorista. A possibilidade de me deslocar sem precisar de ninguém otimiza o meu tempo e me dá liberdade para trabalhar com mais propósito.
Estabeleci que faria isso até julho desse ano e tracei meu plano.

O PMP me fez acreditar que era possível, que eu conseguiria. E lá fui eu.
Iniciei as aulas teóricas em março. Em abril tive que pausar pra cuidar da saúde de meu pai. Voltei em maio, fiz a prova teórica em junho e só em julho pude fazer as aulas práticas, correndo contra o tempo, já que tinha um prazo a cumprir.

Nas aulas práticas, conversei com o instrutor e acertei que faria o mínimo possível de aulas de rua. Queria focar no circuito que precisava acertar pra passar de primeira. 
O carro pra prova de habilitação é manual. O meu, automático. Aliás, todos os carros aos quais tenho acesso são automáticos, logo, eu só precisaria aprender a dirigir um carro manual o suficiente pra passar na prova. Assim fizemos.
Nas aulas de baliza pedi pra fazer no menor espaço possível e, nas últimas aulas, passamos a cronometrar o tempo.
Na prova temos que colocar e tirar o carro em até 4 minutos. Treinei com cronômetro.
Treinei até conseguir fazer tudo em 1'28''. Aí eu sabia que estava pronta.

E aí, vocês podem perguntar: Mas por que passar de primeira, se é possível repetir o exame? Porque eu não tinha tempo.
Estabeleci até o final de julho e sei que se eu me desse essa 'liberdade' de errar, poderia procrastinar de novo.
Minha prova foi marcada pra dia 27/07. Se reprovasse, a próxima chance seria 15 dias depois, já agosto, e eu teria perdido pra mim.
Pode parecer uma atitude muito 'dura' consigo, mas eu sei como minha cabeça funciona. Eu precisava desse rigor pra ir até o fim.

Sábado passado foi minha prova. Eu fui com cólica, em meio a uma crise de enxaqueca, tremendo feito vara verde.
Mas quando coloquei o cinto de segurança e ajustei os retrovisores, Deus sentou do meu lado. 
Quando dei a partida no carro esqueci as dores. Eu sabia o que precisava fazer. Eu sabia, e eu fiz.
Ao sair do estacionamento eu tinha certeza que conseguiria. 
Ao chegar na rampa eu já avistava a baliza lá embaixo e sabia que ali era a minha reta final.

A sensação era de estar correndo uma maratona e, ao concluir a baliza, ouvir aquele: "agora é só esperar a habilitação chegar na sua casa", quase me fez chorar.
Saindo da área de testes estavam meus pais me esperando. E eu, aos quase 39 anos de idade, me senti de novo aquela menina prestando vestibular, com os pais esperando na saída da prova. kkkkkkkk
Paguei meu mico, mas receber o amor de meus pais assim que venci o maior desafio da minha vida até hoje, me fez ver o quanto precisamos deles. 
Que por mais adultos, independentes e seguros que estejamos, sempre seremos filhos. E sentir esse carinho, ver o orgulho e a empolgação deles fez toda diferença.

Depois liguei pra casa pra dar a notícia pro marido e filhas. Mais um momento que quero guardar pra sempre! ❤️
Conquistei minha liberdade, a admiração dos meus e mostrei pra minha filha que com dedicação e convicção podemos enfrentar nossos maiores desafios.

Venci um monstro paralisante (o medo) e de agora em diante, ninguém mais me segura!

Deus é minha base, meu refúgio e fortaleza. 
Meu socorro na angústia e minha razão de viver.
Sou grata à Deus por ter me permitido viver tudo que estou vivendo. 

Sou grata ao PMP por me ajudar a conquistar essa vitória.
Como já disse outras vezes, foi aqui que aprendi a acreditar novamente em mim.
Foi aqui que aprendi a vencer a procrastinação.
Foi aqui que aprendi a desenvolver métodos/planos de ação para conquistar o que antes não passavam de sonhos.
Foi aqui que encontrei meus pares, minhas melhores amigas.
E é aqui que encontro apoio pra seguir conquistando o que é meu.

Já falei demais e vou parar por aqui. 
Bora pra próxima conquista?

 

Parabéns Jéssica! 🎉🎉

Feliz em saber que conseguiu superar essa barreira, vencer o medo e bater sua meta!

Poder dirigir sem depender de outras pessoas realmente é uma sensação de liberdade e autonomia que eu amo.

Que venham muitos rolezinhos de carro com você atrás do volante 🚗

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On 29/07/2024 at 14:58, Andresa Fedatti Raetano disse:

Parabéns!!!!

Realmente vencer o medo paralisante é indescritível, que seja a primeira vitória de muitas mais que virão, porque pelo jeito a partir desse desafio vencido, nada te segura mesmo, literalmente!!!!

O testemunho foi inspirador, e nos mostra que nada deve nos limitar.

 

Obrigada, Andresa. 
A sensação é de que sou 'imparável'! kkkkkkk
Quero carregar essa certeza comigo de agora em diante. 

Beijos!

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On 29/07/2024 at 20:48, Dani Ribeiro disse:

Parabéns Jéssica! Muito feliz por você.

Obrigada por compartilhar com a gente sua conquista.

O PMP é divisor de águas na nossa vida. 

Bora comemorar!!! 🥰

Dani, isso me custou tanto e me MUDOU tanto, que vou ficar monotemática por um tempo. kkkkkkk
Já quero vencer meu próximo desafio! hehehe.

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On 29/07/2024 at 21:54, Heloisa Palasio Flaviano Mimary disse:

Parabéns Jéssica! 🎉🎉

Feliz em saber que conseguiu superar essa barreira, vencer o medo e bater sua meta!

Poder dirigir sem depender de outras pessoas realmente é uma sensação de liberdade e autonomia que eu amo.

Que venham muitos rolezinhos de carro com você atrás do volante 🚗

Obrigada, Heloisa!

Hoje à tarde darei meu primeiro rolê real oficial no meu carro. kkkkkkkkk
Por enquanto, darei umas voltas na cidade, em ambiente mais controlado, antes de começar a 'pegar a estrada'. 
Como moro em zona rural, há 9km da cidade, e o acesso é pela BR 116, quero primeiro entender meu carro num ambiente mais tranquilo. 

Mas meu próximo desafio nessa área da vida é começar a vir pro trabalho sozinha. E quero fazer isso ainda esse ano!
Já já, estabeleço prazo pra minha nova meta. Vou só ficar mais uns dias curtindo minha vitória. hehehe

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